Se você está — ou já esteve — em um relacionamento sério, já deve ter se perguntado se é preciso compartilhar absolutamente tudo com sua pessoa amada. E embora uma comunicação aberta e honesta geralmente seja a chave para uma relação bem-sucedida, pode haver algumas ressalvas a essa regra.
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Um artigo publicado no jornal acadêmico “Journal of Social and Personal Relationships” examinou o assunto e descobriu que existem certos tipos de informações que as pessoas preferem evitar saber quando se trata de seus(uas) parceiros(as) românticos(as). As informações são da “Slice”.
O que as pessoas preferem não saber
Para comprovar a tese, o artigo analisou dois estudos: o primeiro explorava os tipos de informações que as pessoas preferem evitar ter conhecimento sobre seus(uas) parceiros(as) passados(as) e atuais. O segundo observava as informações evitadas sobre parceiros(as) românticos(as) atuais.
O primeiro estudo relatou que 35% dos participantes disseram que havia informações sobre a outra pessoa que preferiam não saber. (Os participantes que não estavam em um relacionamento no momento referiram-se a um relacionamento anterior).
Quando se tratava do tipo de informação que essas pessoas queriam evitar, o relatório dividiu as respostas em três categorias principais:
• Pensamentos e comportamentos sexuais (como infidelidade sexual ou emocional e histórico sexual): 52%
• Problemas de relacionamento (como não ter superado um(a) ex ou a percepção negativa do(a) parceiro(a) sobre o(a) participante): 34%
• Outros (como informações sobre o uso de drogas ou atividade criminosa): 14%
Passado x Presente
O estudo também descobriu que havia uma diferença no quanto as pessoas queriam saber sobre um(a) parceiro(a) atual ou passado(a). Os participantes estavam muito mais propensos a evitar informações sobre relacionamentos românticos passados (58%) do que seus relacionamentos atuais (26%).
E isso faz sentido: naturalmente, as pessoas investem mais em aprender sobre com quem estão atualmente. Quando se trata de olhar para trás em relacionamentos que não deram certo, há coisas que talvez não se queira saber — é possível que haja momentos em que a ignorância realmente possa ser uma benção.
