A pandemia, principalmente no início, impactou significativamente em todos os aspectos da vida, inclusive nas relações sexuais. Estudos indicam que esse momento refletiu de maneira diferente na vida sexual de solteiras e pessoas que vivem uma relação amorosa. As informações são do “USA Today”.
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Em junho, uma pesquisa da Kinsey Institute e Lovehoney, realizada nos Estados Unidos, constatou que 38% das pessoas solteiras faziam sexo com menos frequência do que antes da pandemia, em comparação com 36% que não relataram mudança e 26% que afirmaram aumento das relações sexuais. O mesmo estudo apontou que entre aqueles que têm um relacionamento, 19% estavam fazendo menos sexo do que antes, enquanto 35% não destacaram nenhuma mudança e 46% declararam aumento da frequência sexual.
No Brasil, uma pesquisa do Datafolha com mais 1,8 mil homens, apontou que 30% dos solteiros relataram queda na vida sexual. Por outro lado, 66% dos casados destacaram maior frequência do sexo, provavelmente por estarem passando mais tempo com sua parceira(o).
Justin Lehmiller, pesquisador do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana, explica que pessoas em ambos os status de relacionamento podem estar menos interessadas em sexo durante a pandemia devido à gravidade e intensidade do momento. No entanto, para outras, essa situação também pode ser motivo para mais momentos íntimos, especialmente para quem vive com o(a) parceiro(a). “Existem pessoas que quando estão realmente estressadas, recorrem ao sexo como uma forma de alívio”, diz.
Pesquisas mostraram que cerca de um em cada cinco adultos relatou expandir o repertório sexual durante a pandemia. A inovação na hora H inclui a prática de fetiches com o(a) parceiro, realização de fantasias sexuais, uso de sex toys, entre outros que agradem ambos.
Segundo o médico Greg Vanichkachorn, os sintomas pós Covid-19 também podem interferir na vida sexual. Normalmente, o índice de estresse e impactos psicológicos tende a aumentar entre as mulheres, enquanto os pacientes do sexo masculino costumam ter mais problemas físicos, incluindo disfunção erétil. Segundo um recente estudo publicado na Itália, homens infectados pelo novo coronavírus apresentaram risco seis vezes maior de impotência.