A anemia falciforme é uma doença genética do sangue caracterizada por uma alteração na forma dos glóbulos vermelhos.
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Normalmente, os glóbulos vermelhos têm uma forma de disco, flexível e arredondada, que facilita a sua movimentação através dos vasos sanguíneos.
No entanto, na anemia falciforme, essas células assumem uma forma semelhante a uma foice (daí o nome “falciforme”) ou de crescente, o que pode causar vários problemas de saúde.
Esta condição resulta de uma mutação no gene que instrui a produção de hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. A forma alterada de hemoglobina, conhecida como hemoglobina S, faz com que os glóbulos vermelhos sejam rígidos e pegajosos.
Os principais problemas associados à anemia falciforme incluem:
Anemia Crônica:
Devido à sua forma anormal, os glóbulos vermelhos falciformes são destruídos mais rapidamente do que os glóbulos vermelhos normais, levando à anemia.
Episódios de Dor:
A forma anormal das células pode causar obstrução nos vasos sanguíneos, levando a episódios dolorosos conhecidos como crises falciformes.
Problemas de Saúde Complicados:
Os pacientes com anemia falciforme podem sofrer de complicações como dano a órgãos, risco elevado de infecções e problemas pulmonares.
Riscos em Situações Específicas:
Certas situações, como baixos níveis de oxigênio, desidratação ou altitudes elevadas, podem agravar os sintomas.
O tratamento da anemia falciforme envolve o manejo dos sintomas e a prevenção de complicações. Isso pode incluir medicamentos para dor, hidroxiureia (para reduzir a frequência das crises de dor), vacinações e antibióticos para prevenir infecções, e, em alguns casos, transfusões de sangue ou um transplante de medula óssea.
É importante ressaltar que a anemia falciforme é uma doença hereditária, transmitida de pais para filhos. Quando ambos os pais possuem o gene da doença, cada filho tem uma chance de 25% de herdar a condição. Por isso, o aconselhamento genético é recomendado para famílias com histórico da doença.
Fonte: OMS, CDC