A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de urgência, que deve ser utilizado somente em caso relação sexual desprotegida ou quando acontece falha de outro contraceptivo. O medicamento consiste em uma única dose composta por levonorgestrel ou por acetato de ulipristal, que agem atrasando ou inibindo a ovulação, de modo a prevenir a gravidez, e não deve ser utilizado mais de uma vez por ciclo e nem com frequência.
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Embora seja um método de urgência, a pílula do dia seguinte, assim como os demais contraceptivos, não garante 100% de eficácia, e alguns fatores podem contribuir ainda mais para a perda de eficiência. Com informações do “The Sun”, confira a seguir o que favorece a falha do medicamento:
Tempo
O nome pilula ‘do dia seguinte’ não condiz totalmente com o tempo recomendado, visto que para um melhor resultado é preciso ingeri-la logo após a relação sexual. Embora possa ser consumida em até cinco dias após o ato (importante consultar a bula), o passar do tempo pode comprometer gradualmente a eficiência do comprimido.
Estar atenta ao ciclo menstrual também é importante, pois a pílula só é eficaz quando tomada antes da ovulação — que acontece geralmente no meio do ciclo ou duas semanas antes da menstruação. Se a liberação do óvulo já aconteceu, a pílula surtirá efeito, afinal, o objetivo é retardar a ovulação e interromper qualquer fertilização.
Peso
O peso também é um fator influente. Em casos de mulheres obesas ou com índice de massa corporal alto, a eficácia da pílula pode ser reduzida.
Medicamentos
O uso de outros medicamentos também pode comprometer o efeito do contraceptivo de urgência. Portanto, é preciso se atentar e procurar um ginecologista se precisar usar a pílula enquanto estiver em tratamento com omeprazol, antibióticos, medicamentos para epilepsia, HIV ou tuberculose, e fitoterápico como a erva-de-são-joão.