Por ser prejudicial ao corpo e à mente, o sedentarismo é contraindicado por profissionais da saúde. Por isso, mesmo que você não goste de treinos intensos e de correr maratonas, ainda pode se beneficiar dos exercícios de baixo impacto — especialmente para a saúde do cérebro.
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Um novo estudo apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2022 em São Diego, nos Estados Unidos, mostrou que alongamentos e exercícios aeróbicos podem retardar o declínio cognitivo leve. Saiba mais com informações da “Slice”.
Pesquisa: os benefícios dos exercícios de baixo impacto para o cérebro
O estudo acompanhou 296 participantes com declínio cognitivo leve (pessoas que começaram a perder ou esquecer as coisas com mais frequência) e os dividiu em dois grupos. O primeiro grupo praticava treinamentos aeróbicos de intensidade moderada em uma esteira ou bicicleta ergométrica por 30 a 40 minutos. Enquanto isso, o segundo focava em exercícios de alongamento e mobilidade.
Ambos os grupos trabalharam de forma idêntica: com a ajuda de um personal trainer duas vezes por semana e com seus integrantes se exercitando sozinhos, também duas vezes por semana, durante 12 meses. Como resultado, o declínio cognitivo foi contido em ambos os grupos.
No entanto, o terceiro grupo não foi beneficiado. Tratava-se do grupo de controle, de pessoas que não se exercitaram durante o período. Para esses integrantes, o declínio cognitivo continuou ocorrendo.
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Enquanto pesquisas anteriores já mostraram que exercícios desencadeiam a criação de neurônios no cérebro, o novo estudo prova que quaisquer tipos de exercícios físicos podem ser benéficos. Com isso, pode-se constatar a importância da manutenção de um estilo de vida saudável e ativo. Nesse caso, a palavra-chave é constância, em detrimento da intensidade.
