Tempero terroso e amarelo brilhante, a cúrcuma se destaca na alimentação, devido às propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas. A especiaria pode trazer diversos benefícios à saúde física e mental, entretanto, seu uso em suplementos alimentares requer atenção.
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Benefícios da cúrcuma
Rica em propriedades farmacológicas, a cúrcuma, também chamada de açafrão-da-terra, pode reduzir os níveis de colesterol, prevenir infecções e resfriados. Além disso, pode atuar contra dor e rigidez nas articulações, prevenir alguns tipos de câncer, melhorar a saúde cardiovascular, reduzir o risco de doenças neurodegenerativas e combater o envelhecimento precoce e doenças inflamatórias como eczema, psoríase e acne.
“A curcumina, componente bioativo encontrado na cúrcuma, pode ajudar a reduzir o risco de doença de Alzheimer, melhorando a memória e o humor em pessoas com perda leve de memória relacionada à idade”, complementa o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela.
Contraindicações no uso da cúrcuma
Segundo o portal “Tua Saúde”, a cúrcuma é contraindicada para pessoas que fazem o uso de “remédios anticoagulantes ou que tenham bloqueio das vias biliares devido à presença de pedras na vesícula”. Mulheres grávidas e lactantes devem consumi-la apenas sob orientação médica.
Com a popularização dos benefícios à saúde geral, suplementos a base de curcumina ganharam o mercado e são vendidos sem prescrição médica. No entanto, o uso desse ativo requer muita atenção.
“A curcumina é realmente um excelente suplemento, mas, para algumas pessoas, pode potencializar alguns problemas sérios de saúde”, como “reduzir a expressão de genes” e, em alguns casos, “aumentar a predisposição à depressão, câncer e várias condições neurológicas e psiquiátricas”, alerta a geneticista e bióloga molecular Susana Massarani.
Segundo a profissional, apesar da venda livre, o consumo deve ser feito apenas com a devida orientação profissional, a partir da análise individual dos genes de cada paciente.
“É importante destacar que o que encontramos em suplementos não é o alimento cúrcuma, e sim, a curcumina, que é o composto bioativo, o que os tornam mais concentrados. Ingerir a cúrcuma em si é uma coisa, usar a curcumina isolada de forma indiscriminada é outra”, conclui Susana Medeiros.