Aos 23 anos, modelo brasileira alerta sobre perigos dos transtornos de imagem na redes sociais

Camila Luz. Foto: reprodução instagram
Aos 23 anos, modelo brasileira alerta sobre perigos dos transtornos de imagem na redes sociais. Foto: reprodução instagram

Modelo brasileira, Camila Luz, figurou capas de revistas como Glamour e Marie Claire fala sobre como as comparações nas redes sociais podem ser nocivas à saúde mental

Recentemente a atriz Megan Fox declarou em uma entrevista que não se acha bonita e acrescentou que nunca amou o seu corpo.

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O que chamou a atenção do público, uma vez que ela já foi considerada a mulher mais sexy do mundo. A estrela de Hollywood sofre de Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), esta é uma condição que afeta a percepção da própria aparência física. Ou seja, a pessoa se sente mal ao se olhar no espelho e repara detalhadamente as imperfeições no seu corpo. Lembrando que esse transtorno atinge cerca de 2% da população mundial e indica ser mais comum do que se espera.

A modelo brasileira, Camila Luz, de 23 anos, diz que não teve problemas com autoestima ou distúrbios de imagens, como acontece com suas colegas de profissão.

Mas faz um alerta sobre os perigos que envolvem a tão comentada “ditadura da magreza”. Eu nunca me comparei com outras meninas e não percebo o meu corpo mudar nas fotos. Levo o meu trabalho com profissionalismo, tenho maturidade e não deixo as emoções sobressaírem”, diz. No entanto, ela já notou outras modelos fazendo loucuras para manter o corpo magro.

“Já vi várias meninas fazendo dietas malucas, tomando diuréticos e remédios para emagrecer. Teve uma vez que a chamei atenção de uma delas e falei que ela estava enlouquecendo porque não a via comer nada e quando comia era um mamão com aveia ou algo parecido. Isso não sustenta um corpo e muitas meninas se matam para manter um corpo magro, mas mesmo fazendo dieta algumas não conseguem emagrecer”, explica Luz.

Camila fala ainda sobre os perigos da comparação, principalmente nas redes sociais. Ela alerta que fotos também podem ficar mais bonitas porque o ângulo é captado da melhor maneira.

Afinal, as pessoas não devem se guiar pelo que veem, pois o risco de desenvolver um distúrbio de imagem é alto em quem coloca o corpo em primeiro lugar na vida.

“As pessoas não podem se comparar com fotos, o meu corpo mesmo, dependendo de como a fotografia é tirada, pode sair com curvas e em outra foto apareço muito magra. Varia muito”, conta.

Natural de Goiânia, Goiás, ela começou a modelar aos 15 anos e sempre se inspirou em revistas de moda que lia quando ainda era criança.

Com o crescimento na profissão, Camila vivenciou grandes momentos trabalhando em marcas como Alexis Mabille, Georges Hobeika e outros. Segundo ela, um dos seus pontos altos foi estampar a capa das principais revistas femininas, Glamour e Marie Claire.

“Todos esses trabalhos são especiais para mim, gosto de estar no estúdio, vestir roupas que são inspirações das grandes marcas. É um sonho de criança se realizando”, declara.

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